Qual é a importância do Insuflador de CO2 para a Videocirurgia?


 

Na cirurgia minimamente invasiva, o abdômen do paciente é insuflado com CO2, mas você sabe o motivo? Uma vez que os órgãos da região abdominal são muito próximos, o Insuflador de CO2 serve para expandir a cavidade do paciente abrindo um campo de visão para que o cirurgião possa operar utilizando os instrumentais e a microcâmera.

Ele é, ainda, o equipamento mais crítico em termos de segurança do paciente e deve ser instalado em prateleiras altas, acima da altura da mesa cirúrgica. Caso haja fluxo reverso de secreções pela mangueira de CO2, a ação da gravidade dificulta que o fluido percorra a mangueira até o equipamento, o contaminando. Por isso, atente-se ao local em que vai colocar o equipamento de insuflação no seu centro cirúrgico.

É muito importante também prestar atenção em relação ao procedimento que será realizado com o uso do Insuflador de CO2. Por exemplo: a cirurgia bariátrica trabalha com abdomens grandes e paredes espessas para sustentar e inflar, enquanto uma nefrectomia utiliza muita aspiração de conteúdos da cavidade. As duas cirurgias necessitam de alta capacidade de insuflação, como 40 litros por minuto.

Vale lembrar que os atuais equipamentos microprocessados são muito eficientes em controle de pressão intra-abdominal e, para isso, insuflam e retiram CO2 pela mesma mangueira, para o equilíbrio de pressão do pneumoperitônio.

Pensando nisso, a Confiance Medical fabrica um equipamento que tem alta capacidade e tecnologia microprocessada, que proporciona maior segurança no controle de fluxos e de pressões intra-abdominais. Também possui sistema de redundância de segurança, com dois microcontroladores que atuam simultaneamente, gerando maior desempenho, diminuindo o tempo cirúrgico.

 

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Por que utilizamos o gás CO2 na insuflação?

O CO2 pode ser absorvido pelos tecidos e é expelido pelo sistema respiratório com facilidade, sendo um gás comum ao organismo humano. Ele também não é inflamável, uma vantagem para utilização em um local que possui muitos equipamentos eletrocirúrgicos. Além disso, um estudo realizado na Universidade de Brasília – UnB comprova que injetar CO2 não prejudica a cicatrização pós-cirúrgica.

 

Fonte: Confiance Medical